terça-feira, 4 de novembro de 2014

Aonde chegaremos? O caminho não parece nada bom.

Os rumos que o Brasil vem tomando me assustam.
Passada a ressaca eleitoral, o que temos visto ao longo da última semana é cada vez mais desalentador. E chego a dizer que duvidava que poderia ser ainda mais desalentador.
Não sei se é verdade que a presidentE, em represália ao fato de a revista  VEJA ter lançado a notícia das denúncias do doleiro Youssef na véspera da eleição, cortou o repasse de verbas referentes à publicidade governamental para a revista em questão.
Não duvido e nem é isso que me preocupa. Eu, por exemplo, não teria problema nenhum em aderir a uma campanha para aumentar o número de assinantes de VEJA só para mostrar para o governo que é um golpe que "não entrou".
O que me assustou foram comentários que li na página do desprezível Paulo Henrique Amorim, responsável por ter divulgado a notícia com "exclusividade".
Na página do dito jornalista, são várias as pessoas que comemoram e aplaudem essa medida, defendendo inclusive, que a mesma medida se estenda à Folha, Estadão, o Globo, SBT e TV Globo. Além de muitos também defenderem que a mídia (a quem eles chamam de "golpista") precisa, sim, ser controlada pelo partido (porque, venhamos e convenhamos, já não tem mais nada a ver com governo).
Mas até chega a parecer que não tem mais jeito e torno a repetir aqui o que já escrevi em outros comentários.
Os eleitores dessa corja comunista que tomou o país de assalto se acham que são tão esclarecidos que pensam que, de fato, estão no controle da democracia e estão contribuindo para que ela aconteça. Como eles são "bem informados" (porque não leem a mídia golpista [?], mas sim as publicações sérias [??] de esquerda), acham que é absurdo alguém considerar a hipótese de que um país "desse tamanho" possa ser comparado aos pequenos países "bolivarianos" para fins de política de dominação ideológica.
Infelizmente, creem piamente que elegeram um governo que promove justiça social porque se preocupa com a dignidade do pobre e ainda se volta contra os grandes conglomerados responsáveis [?????] por 500 anos de segregação do pobre... e isso é o que mais me assusta: a maioria tem assistido tudo se repetir à exata maneira que já ocorreu nos países vizinhos e assiste isso achando tudo normal.
Vamos mal... vamos muito mal.

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